• Pacatuba, 19/05/2025
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Ceará entra em alerta por aumento de casos graves de gripe

Estado registra crescimento nas hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com destaque para influenza A. Fiocruz alerta para tendência de alta prolongada.


Ceará entra em alerta por aumento de casos graves de gripe Breno Esaki/Agência Saúde
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O Ceará entrou em estado de alerta diante do aumento significativo dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com o mais recente Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referente à Semana Epidemiológica 19 (de 4 a 10 de maio), o estado apresenta tendência de crescimento nas hospitalizações por doenças respiratórias, tanto no curto quanto no longo prazo.

Além do Ceará, outras 14 unidades federativas brasileiras também foram classificadas com níveis de alerta, risco ou alto risco para SRAG, incluindo Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.


Casos e perfil epidemiológico

Desde o início de 2025, o Brasil já contabilizou 56.749 casos de SRAG. Desses, 46,5% (26.415 casos) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, como influenza, VSR e coronavírus. Outros 38,5% (21.863) testaram negativo para vírus conhecidos, e 8,7% (4.916 casos) seguem aguardando resultado de exames.

Entre os vírus com maior circulação, a influenza A se destaca como o principal causador de hospitalizações e mortes entre idosos. Já entre as crianças pequenas, o maior responsável por complicações respiratórias é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), seguido por rinovírus e influenza A. A mortalidade por SRAG em crianças pequenas se aproxima da registrada entre os idosos, segundo o boletim da Fiocruz.

Situação no Ceará

No Ceará, o aumento nas internações acende o sinal de alerta nas unidades de saúde. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) reforça a importância da vacinação contra a gripe, especialmente entre grupos prioritários como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. A campanha de imunização segue até o dia 31 de maio, mas a adesão ainda está abaixo do esperado.

Recomendações

Diante do cenário de crescimento das infecções respiratórias, as autoridades de saúde recomendam: Vacinação imediata dos grupos prioritários contra influenza. Uso de máscaras em ambientes fechados e com aglomeração. Isolamento domiciliar ao apresentar sintomas gripais. Busca por atendimento médico em casos de sintomas graves, como febre alta persistente, dificuldade para respirar ou cansaço extremo.

A prevenção e o cuidado individual são essenciais para conter a propagação dos vírus respiratórios e evitar o agravamento da situação nos hospitais e postos de saúde.


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